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Postado em 24 de Novembro de 2023 às 23h20

Brasil deve plantar menos trigo em 2024

Os produtores brasileiros planejam reduzir a área de cultivo de trigo em 2024, desencorajados pelos preços baixos e adversidades climáticas. A cobertura das vendas de trigo no mercado futuro de Chicago teria proporcionado preços altamente lucrativos para os produtores, mesmo para o trigo estragado pela chuva. Isso teria motivado os produtores a manter a mesma área ou até aumentá-la, evitando os prejuízos mencionados anteriormente.

Na safra 2022/23, destacou-se a falta de utilização do mercado futuro para a fixação de preços. Se essa abordagem tivesse sido adotada em 2 de novembro de 2023, poderia ter proporcionado até R$ 27,00 a mais por saca aos triticultores, cooperativas e cerealistas. Isso resultaria em benefícios expressivos, incluindo o dobro do preço atual para o trigo pão, atingindo R$ 112,00/saca, com lucro de 106,64% sobre os custos de produção.

Quanto ao trigo feed, o preço poderia ter alcançado R$ 70,59/saca, representando um aumento de 63,44%, com lucro de 29,52% sobre os custos de produção. Esses retornos financeiros poderiam ter evitado a redução da área de cultivo na safra 2024, contribuindo para manter o programa de autossuficiência do trigo e reduzir a necessidade de intervenção governamental com programas como PEP e PEPRO.

Se conclui que o que faltou na safra 2022/23 foi o uso do mercado futuro como ferramenta de fixação de preços. Os triticultores, as suas cooperativas e cerealistas tivessem utilizado o mercado futuro na safra 23/23, em 02 de novembro de 2023, poderiam estar recebendo R$ 27,00/saca a mais do que estão recebendo hoje.

 

Fonte de pesquisa: agrolink.com.br

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