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Postado em 28 de Julho de 2023 às 18h01

Ataques em armazéns na Ucrânia já refletem no preço dos grãos

Os ataques em armazéns de grãos na Ucrânia já refletem nos preços da soja e do milho, segundo o analista de mercado Camilo Motter avalia que os preços da soja operam em forte alta em Chicago nesta segunda-feira com mais 20 centavos de dólar, a U$ 14,49/setembro.

Na semana passada houve ganhos superiores a 2%. O mercado segue sustentado pelas irregularidades climáticas nos EUA e pelos ataques da Rússia aos portos da Ucrânia no Mar Negro e no Rio Danúbio. A situação no Leste Europeu vem se deteriorando após a saída da Rússia do acordo para escoamento da produção de alimentos da Ucrânia. Os portos da rota alternativa – pelo Rio Danúbio – também foram atacados pela Rússia, dificultando ainda mais a participação da Ucrânia no abastecimento global de alimentos.

Nos EUA as condições climáticas seguem preocupantes, embora haja previsões para chuvas em vários estados centrais. A onda de calor chegou para valer e muitas regiões, especialmente no Centro-Sul, apontam temperaturas acima de 40 graus. As avaliações indicam que haverá corte da produtividade no próximo relatório de oferta, coisa que o USDA não fez no levantamento de julho.

Já os preços internos da soja seguem impulsionados pelos ganhos apurados em Chicago – atingindo o melhor patamar em diversos meses. De qualquer maneira, boa parte dos ganhos apurados na bolsa norte-americana continuam sendo limitados pelos prêmios e pelo câmbio. As Indicações de compra são apontadas entre R$ 140,00/142,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 151,00/154,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do prazo de embarque.

MILHO

Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago chegam nesta segunda-feira em alta de 21 pontos, a U$ 5,48/setembro. O mercado segue atento nos mesmos dois pontos da semana passada: preocupações com o clima nos EUA e aumento das tensões no Leste europeu. Há previsão de calor intenso nos EUA ao longo da semana em alguns estados mais ao sul, com projeção de ultrapassar os 40°C. Nos estados mais ao norte, estão previstas chuvas para as próximas 24h e as temperaturas são esperadas um pouco mais amenas.

Com os novos bombardeios da Rússia nos portos de Odessa e também em portos que escoam a produção ucraniana pelo Rio Danúbio – sendo a primeira vez que estes portos foram atacados. O escoamento de grãos pelo Rio Danúbio vinha sendo a principal via de exportação da Ucrânia, depois que a Rússia deixou o acordo há pouco mais de duas semanas.

A colheita da safrinha brasileira de milho chega a 44,1%, ante 53,7% do mesmo ponto do ano passado. O levantamento é da consultoria Safras & Mercado. No MT os trabalhos chegam a 74,4%; em GO, 27,7%; no MS, 19,7%; no PR, 12,1% e em MG, 6,2%.

Internamente, com o avanço da colheita, aumenta em muito a disponibilidade. Os preços, porém, contam com suporte das cotações em Chicago. O mercado se mantém calmo. Os produtores passam a sintonizar mais de perto os percalços vividos pela safra dos EUA, bem como a elevação das tensões no Leste Europeu. Dada a grande oferta e necessidade de exportações de pelo menos 50,0MT, o piso dos preços fica dependente das cotações internacionais, do câmbio e dos prêmios.

Indicações de compra na faixa entre R$ 53,00/55,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 62,00/65,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.

Fonte de pesquisa: granoeste.com.br e souagro.net

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