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Postado em 13 de Novembro às 15h03

Geração de CBios deve crescer em 2026, mas ficar ligeiramente abaixo da meta oficial

A produção de créditos de descarbonização (CBios) no Brasil deverá aumentar em 2026, embora o volume ainda deva ficar um pouco abaixo da meta de aquisição obrigatória imposta às distribuidoras de combustíveis. A projeção é do Itaú BBA, que prevê a emissão de cerca de 44,7 milhões de CBios no próximo ano — um crescimento estimado de 6,6% em relação ao total esperado para 2025.

Segundo o banco, a meta líquida para o período deve alcançar 45,1 milhões de CBios. O cálculo considera que o governo deverá manter a meta bruta proposta para 2026, de 48,1 milhões de créditos, apresentada em consulta pública e que ainda será avaliada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em reunião marcada para 3 de dezembro.

Do total previsto, deverão ser descontados cerca de 3 milhões de CBios referentes a contratos de longo prazo firmados entre produtores e compradores de biocombustíveis. Com esse ajuste, o volume efetivo a ser cumprido pelas distribuidoras deve chegar aos 45,1 milhões de créditos, conforme estimativas do Itaú BBA. Esse número, no entanto, não inclui eventuais aposentadorias de CBios em atraso.

A pequena diferença entre a geração e o mandato deve ser compensada pelos estoques remanescentes de 2025, que o banco calcula em aproximadamente 16,4 milhões de CBios.

Para o ano de 2025, o Itaú BBA estima que as distribuidoras irão aposentar 42,1 milhões de CBios, frente a metas individualizadas que somam 49,5 milhões, considerando obrigações de anos anteriores e contratos de longo prazo. Entre janeiro e outubro, as empresas do setor haviam adquirido 35,84 milhões de créditos.

A geração acumulada de CBios até outubro chegou a 35,79 milhões, o que representa um crescimento de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção para o total do ano é de 41,9 milhões de créditos emitidos.

Em relação ao mercado, os preços dos CBios registraram queda de 14% em outubro, ficando 42% abaixo da média anual, cotados a cerca de R$ 35,30 por crédito. O volume negociado também diminuiu, com retração de 19% em comparação a setembro, totalizando 6,91 milhões de CBios. No acumulado do ano, o volume transacionado chegou a 70,1 milhões, o que representa redução de 7% ante o mesmo período de 2024.

 

Fonte de pesquisa: brasilagro.com.br

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