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Postado em 01 de Novembro às 16h04

La Niña não deve impactar produtividade de milho no Brasil

O boletim Agro em Dado, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) de Goiás, aponta que o plantio de milho de verão no Centro-Sul do Brasil já cobriu 15% da área prevista na primeira semana de setembro. Na região Centro-Oeste, no entanto, o plantio ainda não começou devido à baixa umidade do solo e às temperaturas elevadas. Para a safra 2024/25, estima-se uma nova redução na área de plantio do milho de primeira safra, semelhante ao recuo da safra anterior, com quedas de 10,7% no Brasil e 10,9% em Goiás, o que é atribuído à menor atratividade da cultura no período.

Espera-se que o fenômeno climático La Niña, previsto para intensificar-se entre outubro e novembro, não impacte significativamente a produtividade de grãos no Brasil, ao contrário do que ocorreu na safra anterior com o El Niño, aumentando as expectativas de rentabilidade para 2024/25. Na Argentina, contudo, o cenário é mais difícil, com a La Niña e o aumento de pragas, como a cigarrinha-do-milho, afetando as colheitas.

Segundo o boletim, os preços do milho começaram a se recuperar após um período de estabilidade em níveis mais baixos que os da safra passada. No mercado interno, a demanda por milho está em alta, com compradores reforçando os estoques, prevendo uma valorização futura. Já no mercado internacional, a procura pelo milho brasileiro aumentou desde o início do ano, impulsionada pela menor expectativa de produção argentina.

Além disso, a Índia, que exportava de 2 a 4 milhões de toneladas de milho anualmente, deverá começar a importar ainda este ano para atender à demanda interna. Esse movimento é explicado pela elevação da mistura de etanol na gasolina de 13% para 20%, com o etanol de milho sendo adotado como alternativa ao uso restrito da cana-de-açúcar para reduzir emissões de carbono.

No Brasil, a produção de etanol de milho deverá absorver um quinto do consumo interno do grão na safra 2024/25, registrando um crescimento de 25% em relação à temporada anterior. Em Goiás, o aumento foi ainda mais expressivo: nas últimas sete safras, a produção de etanol de milho cresceu 296,9%, atingindo 757,5 milhões de litros.

Como subproduto da produção de etanol, os grãos secos de destilaria (DDG/DDGS) são utilizados como fonte de proteína e energia na ração animal. A exportação desses produtos foi fortalecida recentemente com a abertura do mercado colombiano, elevando para 183 os destinos autorizados em 58 países desde o início de 2023, consolidando o DDG/DDGS como um insumo estratégico para o agronegócio brasileiro, conforme relatado pelo Agro em Dado.

 

Fonte de pesquisa: agrolink.com.br

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