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Postado em 01 de Março às 15h50

China já importou quase o dobro de soja do BR neste início de 2024 em relação a 23

Apesar da ausência de grandes volumes de novas vendas de soja no mercado brasileiro, as exportações da oleaginosa pelo país continuam apresentando números positivos, concretizando acordos já firmados durante períodos em que os preços eram mais atrativos, conforme indicam os últimos dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Nos primeiros 15 dias úteis de fevereiro, o Brasil exportou 4,986,1 milhões de toneladas, comparado a 5,016,9 milhões em todo fevereiro de 2023. Com quatro dias úteis restantes no mês, são esperados mais embarques.

No acumulado do ano, as exportações brasileiras da commodity totalizam 7,841 milhões de toneladas, significativamente superiores aos pouco mais de 4,8 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, gerando uma receita de US$ 2,224 bilhões.

Segundo análise, as exportações brasileiras de soja para a China, principal destino do grão brasileiro, continuam a crescer. Os compradores chineses, cautelosos e adotando um consumo mais contido, afirmam ter adquirido grandes volumes durante os picos da pandemia, criando estoques significativos. Atualmente, estão monitorando o mercado financeiro antes de tomar novas decisões.

Embora o mercado chinês esteja testando os limites de preços, a demanda por soja é crescente e constante. Se ressalta que preços abaixo de US$ 11,00 por bushel podem ser preocupantes tanto para os produtores quanto para os consumidores chineses, pois podem inviabilizar a produção.

Apesar da quebra de safra, o Brasil desempenha um papel crucial nas exportações, sendo responsável por grande parte das toneladas embarcadas, especialmente para a China. A dependência chinesa das importações brasileiras tem aumentado nos últimos anos, tornando o Brasil o maior exportador global da oleaginosa desde 2013.

A análise destaca que, ao contrário dos EUA, o Brasil possui uma posição menos vulnerável aos impactos provocados pela China, graças à maior diversificação de clientes. Em 2023, as exportações brasileiras de soja aumentaram 29%, enquanto as dos EUA caíram 14%, consolidando o Brasil como o principal exportador mundial.

Há perspectivas de que as importações chinesas de soja atingiram seu ponto mais alto, conforme flutuações associadas à pandemia da COVID-19 e surtos de peste suína africana. A China busca aumentar a auto-suficiência em soja e outras commodities, conforme o Plano Agrícola Quinquenal até 2027.

 

Fonte de pesquisa: notíciasagricolas.com.br

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