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Postado em 05 de Janeiro de 2024 às 14h56

O ano de 2023 foi marcado por superar desafios no mercado de milho e alcançar estabilidade

No ano de 2023, observou-se uma notável superação dos desafios enfrentados no mercado de milho, decorrentes das perturbações causadas pela pandemia de covid-19. O excesso de preços nas commodities ao longo de 2022 criou um ambiente propício para uma reacomodação, mesmo que os valores permanecessem em patamares elevados.

Com a regularização da distribuição internacional, mesmo em meio à continuidade da guerra na Ucrânia, o fluxo de mercadorias foi restaurado, restabelecendo o abastecimento global. Molinari explica que insumos e grãos voltaram a fluir mais rapidamente para atender à demanda.

Apesar das perdas recordes na safra de milho na Argentina e de uma leve redução na produção dos EUA, os preços internacionais se acomodaram. Fatores como a difícil situação econômica da China, o dólar forte e uma demanda realinhada com juros altos também influenciaram o mercado de commodities.

No primeiro semestre, foi observado um ajuste de preços diante de safras recordes e condições climáticas. O início de 2023 testemunhou preços do milho em níveis elevados no cenário internacional. A Bolsa de Chicago operava acima de US$ 6,00 por bushel, enquanto o mercado interno brasileiro registrava valores entre R$ 85,00 e R$ 90,00 por saca. No entanto, uma safra recorde de soja no Brasil resultou na busca por espaço na logística, pressionando as cotações do milho devido ao movimento de venda por parte dos produtores.

Esse movimento de baixa interna no milho foi intensificado com a entrada de uma safrinha recorde e pressões adicionais de venda por questões logísticas. O cenário climático nos Estados Unidos também teve impacto nos preços, com a Bolsa de Chicago cedendo à medida que a colheita norte-americana avançava.

No segundo semestre, a estratégia de exportação e a recuperação nos EUA foram evidentes. Com uma colheita recorde de milho safrinha no Brasil, atingindo quase 100 milhões de toneladas, o país concentrou esforços na exportação para escoar excedentes. A reacomodação dos preços da Bolsa de Chicago para US$ 4,50 por bushel, aliada a uma safra positiva nos Estados Unidos, resultou em uma redução nos preços nos portos brasileiros e, consequentemente, em uma pressão nas cotações internas.

Após embarques modestos no primeiro semestre, o Brasil aproveitou a oportunidade deixada pela quebra na safra argentina para atender a uma demanda adicional. Apesar das dificuldades iniciais nos embarques dos EUA devido a problemas no Rio Mississippi, as vendas norte-americanas começaram a se recuperar, especialmente com a redução nos embarques brasileiros no fechamento do ano.

Mesmo com a manutenção da guerra na Ucrânia, o país buscou alternativas de escoamento para suas produções, exportando volumes consideráveis de milho e trigo. Paulo Molinari antecipa que o Brasil encerrará o ano com exportações elevadas, alcançando 53,945 milhões de toneladas, principalmente destinadas à China, mesmo com previsões de uma safra recorde no país asiático.

 

Fonte de pesquisa: portaldoagronegocio.com.br

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